terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A indústria do crime não despede


O Diário de Notícias avança com a notícia do possível nascimento do Primeiro Comando de Portugal, uma versão pátria dos comandos do crime de São Paulo e Rio de Janeiro.
Para melhor entender estas empresas do crime, não há nada como ler dois dos melhores especialistas na matéria, Carlos Amorim e Caco Barcellos.
"CV_PCC- A Irmandade do Crime" é de Carlos Amorim e faz um retrato muito pormenorizado do nascimento destes dois blocos.
Partindo dos finais da década de 60 até 2003, percebemos como a junção, nas mesmas prisões e nas mesmas galerias, de criminosos de delito comum e presos políticos fez nascer uma nova geração do crime. É na prisão da Ilha Grande ou "Caldeirão do Diabo", que aparecem os criminosos instruídos pelos manuais de guerrilha urbana da esquerda revolucionária. Os mesmo que, mais tarde, contratam dezenas de advogados para servirem de correios entre estabelecimentos prisionais, planeando motins e fugas espectaculares.
São estes os criminosos que se instalam nos melhores bairros do Rio e São Paulo. Os mesmo que conseguem fugir de uma cadeia de segurança máxima de helicóptero.
Em 1994, Carlos Amorim publicou uma primeira versão deste livro, intitulada "Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado". Dez anos depois, publicou "CV_PCC- A Irmandade do Crime", pela Record. Um retrato muito fiel da realidade do crime no Brasil, que ao que parece quer lançar o seu primeiro franchise, em Portugal.

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